Papa Francisco pede paz para o Médio Oriente
Após a missa e de ter percorrido o centro da Praça de S. Pedro, cumprimentando bebés e crianças, o Papa Francisco subiu à varanda para a bênção Urbi et Orbi de onde apelou à paz no mundo, começando no Médio Oriente. "Especialmente entre israelitas e palestianiamos, que sentem dificuldade em encontrar a estrada da concórdia, num conflito que dura há demasiado tempo", frisou.
A "nossa amada Síria" também foi lembrada por Francisco. "Paz para a sua população" e "para os numerosos refugiados que procuram conforto". "Já foi derramado muito sangue", disse.
Em África, "cenário de demasiados conflitos", o papa lembrou o Mali, a Nigéria, "onde tantas pessoas, incluindo crianças são mantidas reféns por grupos terroristas", a República Democrática do Congo e o República Centro-Africana e na Ásia chamou a atenção para a situação na península coreana.
A intervenção do Papa, a primeira num dia de Páscoa desde que chegou à cadeira de Pedro, fez também uma chamada de atenção para "quem procura números fáceis", "um egoísmo que faz continuar o tráfico de pessoas, a escravidão deste século", e fez ainda menção ao mundo do narco-tráficos.
Na sua mensagem aos fiéis, o Papa Francisco apelou a que se deixassem "levar pela misericórdia de Deus e a força do amor de Jesus, canais através dos quais Deus pode chegar à Terra e fazer fluir a justiça e a paz". Paz, foi, de resto, a palavra mais repetida pelo Sumo Pontífice.
No início da intervenção, em italiano, o papa lembrou os que estão em hospitais e prisões, como tinha vindo a fazer durante a Semana Santa.
Depois da bênção Urbi et Orbi recolheu-se, sem desejar boa Páscoa em várias línguas, como estaria previsto.