Pais cortam nos ATL dos filhos
Os pais estão a cortar nos programas de ocupação de férias dos filhos. Optam por actividades mais baratas, abolindo idas à praia ou colónias, pagam apenas uma semana ou quinzena em vez de um mês, e procuram nos avós ou tios, resposta para o resto das férias. Este ano, muitos estão também a recorrer a programas mais baratos, propostos por autarquias, evitando as empresas privadas. A oferta da escola pública, com ATL de dia inteiro e preços mais acessíveis, está a crescer e já existe num terço das escolas. Mas ainda é insuficiente, queixam-se os pais.
A crise sente-se principalmente nas empresas que organizam ateliers de tempos livres (ATL) ou campos de férias e que estão a receber menos inscrições ou foram obrigadas a reduzir preços para assegurar a procura. E mesmo os colégios privados criaram opções mais acessíveis.