Os médicos portugueses que dão luta às doenças tropicais

Com o ébola, ganham visibilidade ps peritos em doenças emergentes. Estes são três deles, incansáveis a ajudar onde é preciso
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O médico Jaime Nina lembra-se bem do surto de Marburgo, no Uíge, Angola, em 2005. Parente chegado do ébola, o vírus provoca uma febre hemorrágica em tudo idêntica à que está agora a devastar a Libéria, a Serra Leoa e a Guiné-Conacri. Naquele ano, aconteceu naquela região angolana, 300 quilómetros a nordeste de Luanda. "A forma como Angola resolveu o problema é hoje um exemplo referido pela Organização Mundial da Saúde (OMS)", diz o especialista do Hospital Egas Moniz e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), que foi em missão ao Uíge, durante o surto.

"Estivemos lá umas semanas, falámos com as pessoas, com os profissionais de saúde e acompanhámos o caso, mas já não tínhamos nada para fazer, porque os militares, e os médicos militares, tinham tomado conta da situação e feito o que era preciso", conta Jaime Nina.

O que era preciso mantém-se válido para o ébola: despiste rápido e isolamento dos doentes e contactos próximos, proteção adequada para os profissionais de saúde, medidas de desinfeção e difusão de informação à população sobre a doença, as formas de transmissão e a sua prevenção.

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