Os Blur estão mais velhos mas não perderam a magia

Desde 2003 que os Blur não editavam um álbum de originais. "The Magic Whip", à venda na segunda-feira, marca o regresso da formação original, com Damon Albarn na voz e Graham Coxon na guitarra.
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Ouvimos The Magic Whip e não temos dúvidas de que isto é Blur. Bastam uns segundos do tema de abertura, Lonesome Street, para nos situarmos naquele ambiente urbanodepressivo da pop britânica. Go Out poderia perfeitamente ter sido um desses temas que ficou de fora de 13, I Broadcast não destoaria no alinhamento de Parklife. E quem procurar bem ainda é capaz de encontrar ali um cheirinho a Beatles (ouça-se Ong Ong). Os rapazes - o vocalista Damon Albarn, o guitarrista Graham Coxon, o baixista Alex James e o baterista Dave Rowntree - estão mais velhos, mas ainda os reconhecemos. Isto é bom ou mau?

Para quem é fã desde os tempos de Leisure, o primeiro disco de 1991, ou, mais provavelmente, desde Modern Life Is Rubbish, de 1992, esta é certamente uma boa notícia. Naquela altura, quando a britpop era "a cena" e o mundo se dividia entre os que gostavam de Blur e os que preferiam os Oasis, a banda de Damon Albarn refletia bem o sentimento de uma juventude desiludida com a sociedade, sobre a qual lançava o seu olhar irónico acompanhado por uma guitarra elétrica. Depois as coisas mudaram.

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