Operação militar tentou libertar jornalista mas falhou

Uma missão secreta do exército dos Estados Unidos da América tentou, sem êxito, libertar o jornalista James Foley e outros reféns na Síria, confirmaram as autoridades norte-americanas.
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Os EUA "tentaram uma operação de resgate recentemente para liberar um número de americanos reféns na Síria", de acordo com informações divulgadas pelo Pentágono. A missão envolveu meios aéreos e em terra e estava focada numa rede particular do Estado Islâmico [organização anteriormente autodenominada Estado Islâmico do Iraque e do Levante]".

O Pentágono admite que a missão falhou. "Os reféns não estavam na localização na zona alvo".

A declaração oficial do Pentágono não revela se a missão tinha o intuito de resgatar James Foley, mas militares próximos administração de Obama confirmaram-no, segundo a BBC.

A informação chega depois do Estado Islâmico ter divulgado um vídeo da decapitação do repórter, sequestrado desde 2012 alegando que a sua morte é uma vingança contra os ataques dos EUA no Iraque. Foi capturado e libertado, em 2011, na Líbia.

Barack Obama disse ontem, numa comunicação na Casa Branca, que é necessário erradicar o "cancro jihadista".

O Comité de Proteção dos Jornalistas disse estar "extremamente preocupado com todos os jornalistas" ainda reféns do Estado Islâmico. A organização descreve a Síria como o lugar mais perigoso do mundo para ser repórter.

James Foley tinha 40 anos e trabalhava como jornalista freelance. Trabalhou para a agência americana Global Post e para a francesa AFP.

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