Oliveirense lamenta novo adiamento e revela dificuldades no acesso à Choupana

Em declarações à agência Lusa, o diretor de comunicação do emblema oliveirense, António José Leite, explicou que a equipa se deslocava para a Choupana, em carrinhas, por um caminho alternativo - depois da queda de uma árvore ter cortado a estrada habitual -, quando estes veículos começaram a "deslizar nas íngremes estradas", tendo os jogadores e equipa decidido ir a pé depois de algum "pânico".

Em imagens colocadas na página oficial do clube no Facebook, pode ver-se a árvore caída, assim como a equipa a dirigir-se a pé e também o nevoeiro no estádio, que "bloqueou o arranque do jogo".

"O Nacional não joga noutro estádio, porque nada o obriga. Mas a Oliveirense tem de ir para a Madeira duas ou três vezes e pagar todas as despesas, sujeitar-se a adiamentos e não ter regulamento que a proteja", lamentou o responsável.

O encontro, originalmente marcado para 31 de janeiro, foi remarcado, devido ao mau tempo, para a tarde de hoje, sendo novamente adiado para quinta-feira, às 11:00, data que dá confiança aos responsáveis oliveirenses, que acreditam na realização do jogo.

"Tudo isto incomoda o grupo de trabalho, mexe connosco, prejudica a nossa preparação para os jogos. Tanto contra o Nacional, como o próximo contra o Académico de Viseu. Há imagens do nosso treinador a caminhar em direção ao estádio. É um cenário que nenhuma equipa profissional quer. Lamentamos não estar protegidos, isso prejudica a competição", finalizou.