Oliveira de Azeméis comprou o terreno para parque urbano de 3,5 milhões de euros

A Câmara de Oliveira de Azeméis anunciou hoje que fechou a compra do terreno de cinco hectares em que investirá um total de 3,5 milhões de euros para criar na cidade um parque urbano vocacionado para lazer.
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"Adquirimos por 1,5 milhões de euros a Quinta dos Borges, também conhecida como Quinta das Lages, ao lado da Quinta da Urtiga, e esperamos requalificá-la com mais dois milhões para que Oliveira de Azeméis passe finalmente a dispor de um parque de lazer como os que já existem nos outros municípios da envolvente", declarou à Lusa o presidente da autarquia, Joaquim Jorge Ferreira.

A propriedade mantém a residência dos seus antigos proprietários e as habitações dos respetivos caseiros, sendo que todos esses espaços serão ser adaptados "para acolher várias respostas" relacionadas com a prática desportiva, a interpretação ambiental e atividades lúdico-pedagógicas para "jovens e menos jovens".

O projeto concreto para transformação desse terreno de 50.000 hectares só deverá começar a ser executado, contudo, em meados de 2019, já que implicará concurso público para entrega do trabalho a uma equipa especializada em arquitetura paisagística.

"Não temos recursos humanos que dominem esta área específica e decidimos que seria mais acertado confiar o estudo a uma entidade externa", explica Joaquim Jorge Ferreira.

Considerando os prazos para procedimentos concursais, adjudicação do estudo, concretização do projeto, seleção do respetivo empreiteiro e efetivo arranque dos trabalhos, o presidente da Câmara pressupõe que o parque não deverá ficar concluído durante o atual mandato autárquico, mas acredita que, até final de 2021, "a obra poderá começar e ter já um grande impulso".

A sua prioridade, ainda assim, é que o resultado final proporcione à população de Oliveira de Azeméis e aos visitantes do concelho a componente de lazer em espaço aberto que hoje "é essencial para a qualidade de vida das pessoas, que já não prescindem de usufruir do seu tempo livre em áreas verdes e assim deixarão de ter que recorrer aos concelhos vizinhos para o conseguirem fazer".

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