Oi é a maior operadora brasileira em facturação

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A operadora de telecomunicações Oi é a maior empresa do sector no Brasil em termos de facturação, tendo quase um terço do volume de negócios desta área naquele país, e é a maior operadora fixa na América do Sul.

No ano passado, a empresa facturou mais de 30 mil milhões de reais (mais de 13 mil milhões de euros, à taxa de câmbio actual), o que representa cerca de 30 por cento do total de facturação das telecomunicações no Brasil.

A empresa contava, no primeiro trimestre deste ano, com 62 milhões de clientes, dos quais 36,6 milhões em rede móvel, 21,1 milhões em rede fixa e 4,3 milhões no seu serviço de acesso à Internet, chamado Velox.

A estratégia de crescimento da empresa teve um momento importante em 2007, quando a então Telemar adoptou a marca única Oi, oferecendo (telefone fixo, Internet e banda larga), e adquiriu a Amazonia Celular, tendo também comprado licenças junto da Agência Nacional de Telecomunicações para as redes GSM e 3G.

No ano seguinte , a Oi ganhou a licença de DHT (Direct to Home) para serviços de televisão por assinatura e anunciou a intenção de comprar a Brasil Telecom, acabando por assumir o controlo da empresa em Janeiro de 2009 e ganhando, assim, mais 7,2 milhões de clientes móveis, 1,9 milhões de assinantes de banda larga e 7,7 milhões de telefones fixos.

Com o comando da Brasil Telecom, a Oi deu início a vários procedimentos de unificação, a começar pela cultura das duas empresas, e ainda deu início à migração dos activos da marca Brasil Telecom para a marca Oi.

Lançou também produtos da Oi na região de São Paulo, adoptou estratégias comuns para os canais de venda, reestruturou o modelo de distribuição de retalho na área da Brasil Telecom e adequou o seu modelo de negócio empresarial, focado no mercado interno e corporativo.

O peso do processo de compra e integração da Brasil Telecom reflectiu-se no desempenho da Oi em 2009, fechando o ano com uma receita líquida de 29,8 mil milhões de reais (12,9 mil milhões de euros).

A margem EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, amortizações e depreciações) passou de 33,4 por cento para 33 por cento, enquanto o lucro de mil milhões de reais de 2008 deu lugar a um prejuízo de 436 milhões de reais (189 milhões de euros) no ano seguinte.

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