Ohlala. Já há uma aplicação para marcar encontros com acompanhantes

A aplicação Ohlala foi lançada em Berlim. "Seja o que for que essas pessoas queiram fazer", diz a criadora, "isso é com elas".
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Uma nova aplicação alemã quer facilitar o processo de contacto entre acompanhantes e os seus potenciais clientes, e simplificar a forma como acertam os pormenores dos seus encontros. Chama-se Ohlala, e foi lançada em Berlim, com a versão em inglês prevista para breve. Criada pela programadora Pia Poppenreiter, a aplicação promete mexer com o mundo das acompanhantes remuneradas.

"O que quer que essas pessoas queiram fazer - seja acompanharem alguém a um jantar ou ir com elas para a cama - isso é com elas", disse Poppenreiter ao site especializado TechCrunch. "É simples: nós juntamos pessoas para encontros remunerados imediatamente". Por agora, a aplicação só está disponível em Berlim, onde a prostituição é uma atividade legal.

O projeto de Pia Poppenreiter começou no ano passado, com uma aplicação chamada Peppr, também lançada na Alemanha. Mas a Peppr tinha problemas, conta o TechCrunch: o processo de marcação de encontros era lento, o que fazia com que os pedidos fossem cancelados antes de as acompanhantes terem tempo de responder, e as próprias acompanhantes não se sentiam à vontade com a forma como o sistema funcionava e com a categorização que lhes era imposta. Queriam mais liberdade para escolher com quem falavam e aquilo que queriam fazer.

Poppenreiter começou de novo, e lançou a Ohlala. A aplicação permite que homens (ou "cavalheiros") criem perfis para procurar os serviços de mulheres (ou "senhoras"). As mulheres que estejam interessadas em oferecer serviços pagos - que podem limitar-se a acompanhar alguém a um jantar - podem também criar e personalizar os seus perfis. E os encontros são marcados imediatamente.

Os perfis não são públicos, o que concede alguma privacidade aos envolvidos, e são as mulheres que escolhem quem querem servir. Os homens fazem um pedido, com o serviço que pretendem e o preço que estão dispostos a pagar, e as mulheres podem escolher se estão ou não interessadas - só nesse momento é que o perfil se torna público e os dois podem conversar. O Ohlala só existe enquanto uma aplicação para o navegador de Internet, podendo passar a ser uma aplicação de smartphone se for aceite pelas lojas da Google ou da Apple.

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