Obama pede tolerância e lembra que o inimigo é a Al-Qaeda
"Devemos evitar ficar uns contra os outros", declarou o Presidente, numa conferência de imprensa na Casa Branca na véspera do nono aniversário dos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001.
"Farei tudo o que for possível enquanto Presidente dos Estados Unidos para lembrar aos americanos que formamos uma nação sob o olhar de Deus e que chamamos Deus por nomes diferentes, mas continuamos a ser uma nação", afirmou.
"É de uma importância crucial que a esmagadora maioria dos norte-americanos continue fiel àquilo que há de melhor em nós: a aceitação da tolerância religiosa e uma ideia clara da identidade dos nossos inimigos", afirmou.
"Os nossos inimigos são a Al-Qaeda e os seus aliados que tentam matar-nos", apontou Obama.
As declarações do Presidente norte-americano são feitas numa semana em que a tensão aumentou na sequência da anunciada intenção de um pastor de um grupo religioso extremista da Flórida de queimar exemplares do Corão a 11 de Setembro e no meio de uma polémica sobre a construção de uma mesquita nas imediações do local dos atentados de 2001 em Nova Iorque.
Queimar o Corão seria "um gesto destrutivo" e "completamente contrário aos valores da América", afirmara o Presidente na quinta feira.