O requinte de um prato de caça
Caldo de perdiz com perfumes campestres, faisão com maçã caramelizada, alheira de caça frita com molho de pinhões e tomilho, e pato selvagem regado com mel e porto seco em rosti de batata e azeitona preta. Estas são apenas algumas das muitas iguarias que o chefe Júlio Trigo sugere para degustar até dia 9 de Outubro, nos restaurantes dos hotéis Mercure existentes no País (excepto no de Aveiro).
A iniciativa, que tem como finalidade promover a "Quinzena da Caça", apresenta uma ementa em que os pratos de aves assumem um papel preponderante. No entanto, as propostas do chefe passam também pelas receitas de caça grossa, nomeadamente pelo lombo de veado em puré de frutos de Outono e seus sucos, salpicados com porto velho; pelo javali lardeado em manto de ervas frescas com infusão de molho balsâmico; e pelo escabeche de caça com pequenos legumes cristalizados e rosmaninho.
Com a imaginação e originalidade do chefe Júlio Trigo, "pretendemos apresentar um pouco da cozinha regional mas com um toque sofisticado", disse ao DN Fernando Garrido , director da F&B, responsável pelo evento, que visa funcionar como dois em um. Ou seja, diz Fernando Garrido, "para além de querermos promover um tipo de gastronomia pouco conhecida a nível nacional devido ao valor elevado a que tem de ser vendido, é também nosso objectivo dar a conhecer os bons vinhos que temos e que até são de baixo preço - dos seis euros aos 14,5 euros".
Graças à carta "Os Grandes Vinhos Mercure", os hotéis desta marca têm uma gama variada de vinhos adequados a uma ementa de caça. Para além disso, a cadeia hoteleira assegura ainda um atendimento personalizado através do qual um escanção sugere a melhor combinação entre a gastronomia e o vinho. Assim, é possível acompanhar o sabor rústico do javali ou do veado com um vinho mais sólido, de reserva, ou optar por um tanino mais suave, aveludado e domado pela madeira, mais adequado para as receitas de caça menor, como o coelho e a codorniz.