O que mudou no FC Porto: mais experiência, mais faltas
Mudaram muitos jogadores, a equipa ganhou em experiência, sobretudo com Casillas, Maxi, Layún e mesmo Danilo Pereira - formam hoje uma ossatura mais segura. Por isso, o FC Porto faz mais faltas este ano, não hesitando em parar contra-ataques cedo como não fazia na época passada.
É uma equipa mais agressiva, à imagem de Maxi, que dá o mote - neste caso, não só é um a menos no Benfica, como é já referência nos dragões. Com ele, já se vê algumas vezes a equipa utilizar os lançamentos de linha lateral como jogadas estudadas, algo que não se via há um ano. Mudou também a insistência de Lopetegui no 4-4-2, que se tem visto em todos os jogos (pelo menos durante períodos), com Brahimi ou André André mais próximos do ponta-de-lança. A quantidade de médios à disposição do basco (e Ricky Álvarez parece que ainda vem aí) obriga a que Bueno quase não tenha jogado e nem sequer foi convocado para este clássico.
Mais recentemente, dos últimos encontros, há a entrada de André André e Corona na equipa, que lhe deram mais flexibilidade no meio-campo e uma nova fonte de jogo no ataque. Veremos quem joga no ataque com Brahimi e com o ponta-de-lança Aboubakar, outra diferença. Não é Jackson, mas está num grande momento e à procura da sua carreira. O seu poder físico é impressionante e é capaz de fazer golos dentro ou fora da área - o colombiano, que saiu para o At. Madrid por 35 milhões de euros, era mais homem de área.