O pioneiro português no duelo que divide Espanha

Muito antes de Ronaldo ou Figo, o clássico espanhol teve outro protagonista português: Jorge Mendonça
Publicado a
Atualizado a

Um Real Madrid-Barcelona com um português como uma das atrações principais? É assim com Cristiano Ronaldo, vestido de blanco desde 2009. Foi assim durante dez anos com Luís Figo, na viragem do século, metade do tempo com a camisola blaugrana (1995-2000), outra metade com o símbolo do Real ao peito. E já o tinha sido com Jorge Mendonça, o pioneiro português no El Clásico espanhol, na década de 1960.

A 10 de dezembro de 1967, o avançado luso-angolano entrava em campo para o clássico no Santiago Bernabéu como uma das grandes figuras do ataque do Barcelona. Ou não tivesse protagonizado, meses antes, a maior transferência do futebol espanhol até à época: o Barça pagou por ele, ao Atlético de Madrid, "13 milhões de pesetas", recorda ao DN desde Luanda, onde hoje, aos 77 anos, se mantém ainda ligado ao futebol - responsável pela escola de futebol de sete no clube 1.º de Agosto -, além de ter um consultório privado (formou-se em medicina depois de deixar o futebol).

Jorge Mendonça é, talvez, o melhor jogador português que nunca chegou à seleção. Ainda hoje, entre os adeptos mais antigos do Sp. Braga, único clube português que Mendonça representou como senior, se mantém a ideia de que "o Eusébio era bom, mas o Mendonça é que era". No entanto, se não coabitaram no ataque de Portugal no Mundial de 66 não foi por qualquer rivalidade entre eles. A história é outra.

Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt