O Documento dos 30 foi assinado pelos seguintes redactores e repórteres fotográficos do DN Acácio Franco, Adelino Alves, Alberto Santos, Alda Mafra, Álvaro Gomes*, António Ferreira Alves, António Mendes, Cordeiro Pereira*, Francisco Máximo, João Garin, João Mendes*, João Salvado, Jorge Tavares Rodrigues, Jorge Soares*, José Estêvão Santos Jorge, José Sampaio, José Sousa Barros*, José Valente*, Luís de Oliveira Nunes, Maria Manuela Ferreira*, Mário Contumélias, Manuela Azevedo, Manuel Andrade Guerra, Manuel Pereira Rodrigues*, Mateus Boaventura, Morais Cabral, Raul do Nascimento, Rui Homem, Rui Tovar e Simões Ilharco. Poucos dias depois da suspensão, seis jornalistas "dessolidarizaram-se" (assinalados com asterisco) do grupo contestatário. Um deles, Álvaro Gomes, fez uma "autocrítica" nas páginas do DN e outros dois (Manuela Ferreira e João Mendes) publicam a sua desvinculação, mas em carta aberta aos 1300 trabalhadores, considerando "indispensável" a discussão dos problemas que o documento levanta. Onze dias depois do saneamento de 22 (número final), o Sindicato dos Jornalistas revela em comunicado a existência de "fascistas e reaccionários entre os 24", sem especificar, e anuncia "esforços para o saneamento de todos os jornalistas fascistas".