O namoro começou nas marchas
Foi nas marchas populares do ano passado que aconteceu o primeiro beijo. Exactamente um ano depois desse momento, Nádia Cruz e Nelson Paulino vão subir ao altar para trocar alianças.
Conheceram-se no trabalho, ficaram grandes amigos, falavam sobre tudo, mas nunca tinham sonhado que, um dia, iriam ficar juntos. Até que Nádia começou a perceber que Nelson sentia algo mais e as coisas começaram a mudar.
Dizem que o momento mais especial da relação foi o pedido de casamento, quando Nelson levou Nádia ao cabo da Roca, em Sintra. O pedido partiu dele, mas a ideia de casar pelo Santo António foi dela. "O Nelson gosta muito das marchas, participa sempre e eu achei engraçado."
Estão ansiosos com tudo o que envolve a cerimónia, desde a preparação até ao momento em que vão descer a Avenida da Liberdade.
E será que estão preparados para a valsa? "Acho que vamos pisar muitos pés", diz Nádia a rir. "Mas com a ajuda da noiva corre sempre bem", acrescenta Nelson, de 25 anos.
Quando se pergunta qual o principal medo em relação ao futuro, o casal diz que prefere não pensar sobre isso. "Vamos vivendo. Há sempre solução para tudo. Não podemos deixar de viver os momentos só porque há um obstáculo", refere a noiva.
Sobre os sonhos para depois do casamento, Nádia não hesita na resposta: "Ser mãe." Ela quer dois filhos, ele quer só um. "É mais fácil dar atenção a um", explica Nelson. E porquê casar tão cedo? "É preciso viver o momento. Nada é certo na vida, temos de aproveitá-la", diz Nádia, de 23 anos.
Adoram as tradições de Lisboa e dizem que toda a família ficou contente com a decisão. Nelson confessa: "A mulher é perfeita, os sogros são perfeitos."