O mundo não acabou mas as piadas percorrem a Internet
O solstício de inverno é celebrado em Stonehenge: [youtube:3OZK1avbP30]
As previsões maia supostamente ditavam o dia 21 como o último das nossas vidas e houve mesmo vários crentes por todo o mundo. Em várias locais, houve quem se refugiasse em abrigos, a fim de se preparar para o fim do mundo, mas este também foi celebrado.
O fenómeno também se estendeu à Internet, com centenas de imagens cómicas sobre o acontecimento a viajarem pelas redes sociais. Milhares de utilizadores fizeram montagens sobre o fim do mundo ou partilharam-nas, utilizando imagens de famosos filmes ou séries, como Pulp Fiction ou Game of Thrones. Mas também encontramos cenários apocalípticos, como a Ópera de Sidney sendo atacada por um dinossauro e bolas de fogo.
Enquanto algumas pessoas levaram a sério as previsões, outras aproveitaram para celebrar. Vários países da América Latina influenciados pela cultura maia, como Equador, Peru ou Bolívia, festejaram o solstício de verão no lago Titicaca, vestidos a rigor e fazendo oferendas.
Também em Stonehenge, o círculos de pedras milenares no sul de Inglaterra, rececebeu mais de 5 mil pessoas que se reuniram para celebrar o solstício de inverno, no hemisfério norte, que coincide com o fim do calendário maia. A comemoração trouxe pessoas que também se vestiram a rigor, como druidas, pagãos ou hippies.
O anúncio do fim do mundo não foi apenas alvo de piadas mas uma oportunidade para se organizarem festas. Bares e discotecas tiveram como temática "A festa do fim do mundo", seja em Hong Kong ou Portugal.
A cidade de Moscovo chegou mesmo mais longe, escolhendo um bunker, a 56 metros de profundidade, para albergar a festa que dura 24 horas, no alegado último dia das nossas vidas. O bunker foi desenhado para proteger os antigos líderes da União Soviética, tem capacidade para 300 pessoas e os convidados têm de entrar num elevador e descer o equivalente a 18 pisos, além de que custa 740 euros.
Durante dias, as previsões maias deram dores de cabeça às autoridades, obrigando a Nasa a lançar um vídeo onde David Morrison, cientista, desmentia os rumores do fim do mundo.
Também a ONU teve de desmentir a venda de bilhetes para a "Arca de Noé", na China, que permitiria sobreviver ao Apocalipse de hoje.