O maior desafio de Ben Ainslie: fazer a Taça América voltar a casa

Vela. O mais antigo troféu do desporto internacional saiu de Inglaterra em 1851 e nunca mais regressou. Agora, o mais bem-sucedido velejador olímpico da história quer resgatá-lo de volta
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Pela primeira vez desde 1851, Inglaterra recebe este fim de semana um evento da Taça América em vela, a mais antiga competição desportiva internacional. Em Portsmouth, arrancam as America"s Cup World Series, a fase inicial de um complexo sistema de qualificação que há de definir a embarcação que vai desafiar o detentor do troféu, o Oracle Team USA, nas regatas finais da 35.ª edição da Taça América, em 2017.

O regresso da regata a águas locais - pela primeira vez desde que se disputou ao largo da ilha de Wight nessa edição inaugural - é já uma pequena vitória de Sir Ben Ainslie, o velejador britânico de 38 anos que na última edição, em 2013, foi o tático que comandou o norte-americano Oracle na defesa do troféu. Com o melhor currículo olímpico da história (cinco medalhas, quatro delas de ouro e uma de prata, repartidas pelas classes de Laser e Finn), o sonho maior de Ainslie, no entanto, é outro.

A partir de 2013, e após a vitória dramática do Team Oracle USA sobre o Emirates Team New Zealand por 9-8 (depois de uma recuperação histórica desde 1-8 nas regatas finais), o velejador inglês dedicou--se àquele que considera "o maior desafio" de vida: construir uma equipa britânica capaz de resgatar a "Auld Mug", o mais antigo troféu internacional, que foi originalmente prometido pelo Royal Yacht Squadron, clube náutico da ilha de Wight, ao vencedor de uma regata em volta da ilha.

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