Há 89 anos, a primeira página do Diário de Notícias destacava a morte de Thomas Edison, o luto da ciência mundial. "Edison, que a doença mantinha no leito há três meses, morreu hoje [18 de outubro de 1931], às 3,24 rodeado pela família e pelo médico. O grande sábio expirou sem sofrimento", dizia o "especial" assinado a partir de West Orange, Nova Jérsia, nos Estados Unidos.."Com a morte de Edison, a humanidade perde uma das suas maiores figuras e a ciência um dos seus maiores cultores, lia-se no texto ilustrado com um desenho da figura de Thomas Edison e ainda três fotos do cientista, uma delas com 20 anos e outra, que era então a mais recente, na central elétrica de Pearl Street em Nova Iorque, "construída segundo o sistema Edison"..Era conhecido por "O feiticeiro de Menlo Park" (The Wizard of Menlo Park) e foi um dos primeiros a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção - durante os seus 84 anos de vida, registou nada mais, nada menos do que 2332 patentes..Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Entre as suas contribuições universais para o desenvolvimento tecnológico e científico está a lâmpada elétrica incandescente, o fonógrafo, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Teve pois um papel determinante na indústria do cinema, sobretudo com o cinematógrafo, a primeira câmara cinematográfica bem-sucedida, com que filmava os seus muitos filmes, mudos e sonoros..Com menos destaque, mas valorizada no cimo da primeira página, surge uma notícia que tem como antetítulo "Contra o analfabetismo". A propósito da inauguração da nova escola primária de Porto de Mós, "uma das melhores do país", o DN publica um inquérito ao professor José Filipe Rodrigues - diplomado em Oxford e "que ocupou durante muito tempo o magistério liceal e técnico" - em que este defende que é preciso descentralizar o ensino primário.
Há 89 anos, a primeira página do Diário de Notícias destacava a morte de Thomas Edison, o luto da ciência mundial. "Edison, que a doença mantinha no leito há três meses, morreu hoje [18 de outubro de 1931], às 3,24 rodeado pela família e pelo médico. O grande sábio expirou sem sofrimento", dizia o "especial" assinado a partir de West Orange, Nova Jérsia, nos Estados Unidos.."Com a morte de Edison, a humanidade perde uma das suas maiores figuras e a ciência um dos seus maiores cultores, lia-se no texto ilustrado com um desenho da figura de Thomas Edison e ainda três fotos do cientista, uma delas com 20 anos e outra, que era então a mais recente, na central elétrica de Pearl Street em Nova Iorque, "construída segundo o sistema Edison"..Era conhecido por "O feiticeiro de Menlo Park" (The Wizard of Menlo Park) e foi um dos primeiros a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção - durante os seus 84 anos de vida, registou nada mais, nada menos do que 2332 patentes..Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Entre as suas contribuições universais para o desenvolvimento tecnológico e científico está a lâmpada elétrica incandescente, o fonógrafo, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Teve pois um papel determinante na indústria do cinema, sobretudo com o cinematógrafo, a primeira câmara cinematográfica bem-sucedida, com que filmava os seus muitos filmes, mudos e sonoros..Com menos destaque, mas valorizada no cimo da primeira página, surge uma notícia que tem como antetítulo "Contra o analfabetismo". A propósito da inauguração da nova escola primária de Porto de Mós, "uma das melhores do país", o DN publica um inquérito ao professor José Filipe Rodrigues - diplomado em Oxford e "que ocupou durante muito tempo o magistério liceal e técnico" - em que este defende que é preciso descentralizar o ensino primário.