O compositor de 'O Barbeiro de Sevilha'

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Gioacchino Rossini (Pesaro, 1792 - Paris, 1868) foi um compositor de talento e, sobretudo, de sucesso - a ponto de ser o mais célebre da época, preferido pelo grande público ao seu contemporâneo Beethoven. Da longa lista de óperas (no seu repertório destacam-se também outro tipo de peças, com destaque para a obra sacra Stabat Mater) podem citar-se A Dama do Lago, Tancredo, A Italiana em Argel, Otello, Cinderela, A Pega Ladra, Moisés no Egipto, Semiramis ou Guilherme Tell (talvez a sua obra-prima). Mas o nome de Rossini está sobretudo associado a O Barbeiro de Sevilha, essa popular ópera-bufa em dois actos, em que o conde Almaviva convence o amigo barbeiro Fígaro a ajudá-lo a conquistar Rosina (bela moça que vive com o médico Bartolo, que se quer casar com ela), numa sucessão de peripécias e disfarces, espiões a fingir e polícias de gargalhada. E, mais do que a intriga rocambolesca, o que tem perdurado ao longo dos séculos são alguns trechos que se universalizaram. Sobretudo a ária inicial, Largo al factotum, que toda a gente sabe trautear: " Figaro qua, Figaro la, Figaro qua, Figaro la, / Figaro su, Figaro giu, Figaro su, Figaro giu".

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