O ano de todos os blockbusters
A olho desarmado tudo leva a crer que 2015 seja um ano com mais produto premium do cinema proveniente dos grandes estúdios, sobretudo a nível de apostas comerciais. Um ano que retoma franchises sagrados e incorpora as novas tendências de mercado. É sobretudo um elenco de filmes com ambições maiores, sem medo de engarrafamentos dos potenciais blockbusters, seja através do recurso à sequela, seja através do reboot (o fazer de novo com outra roupagem). Hollywood vai gastar mais mas espera recuperar o dobro ou o triplo.
E há razões para estar otimista: é como colocar num menu de poção mágica os novos da Pixar, Jurassic Park, 007 e Guerra das Estrelas e sair de lá o melhor dos melhores. Temos então um alinhamento pensado para bater recordes, para os fan boys e para o grande público familiar e adulto. Não se pense que há executivos das majors a pensar em revoluções.
As sagas juvenis não desaparecem: The Hunger Games: A Revolta - Parte 2 chega em novembro e garante menos conversa e mais ação, a mesma receita gananciosa do segundo Divergente, desta vez intitulado Insurgente. E, já em fevereiro, há um filme que o mundo quer ver: o livro mais falado e lido ultimamente, As 50 Sombras de Grey, da cineasta Sam Taylor Johnson (quando assinava Wood chegou a fazer cinema sério e a sério), tem estreia com briefing de marketing para o Dia dos Namorados. Nesta altura, com um trailer que conquistou os cinéfilos de Youtube, o céu é o limite daquele que vai ser o 9 Semanas e Meia desta década.