O amor é um lugar estranho entre vigaristas

Will Smith regressou ao topo das bilheteiras com <em>Focus</em>, uma comédia determinada a baralhar os espetadores até ao fim.
Publicado a
Atualizado a

Qual é, hoje, o lugar de Will Smith no interior de uma indústria impiedosa como Hollywood? Depois do tempo em que conduziu multidões às salas de cinema para ver Dia da Independência (1996), Homens de Negro (1997-2012), Eu, Robot (2004) ou Eu Sou a Lenda (2007), muitos foram aqueles que se apressaram a ditar o fim do star power com a estreia de Depois da Terra (2013), ficção científica melodramática cointerpretada pelo filho Jaden Smith e que lhe valeu o maior desastre comercial da carreira do ator popular. O sentimento pode ter sido de frustração, mas também abriu a possibilidade de uma libertação.

"É um grande alívio não me importar se Focus", o primeiro filme que protagoniza depois do épico de M. Night Shyamalan e que estreia hoje em Portugal, "abre em n.º 1 ou n.º 10 no box office", disse Smith. A verdade é que a estreia nos EUA tirou o conto de fadas erótico As Cinquenta Sombras de Grey do topo, conquistando o público com mais de 25 anos e faturando mais de 17 milhões de euros em receitas de bilheteira no primeiro fim de semana - um número admirável, mas longe das melhores estreias da sua carreira de interpretação, mesmo até de Depois da Terra (que, porém, custou mais de um triplo do orçamento de Focus).

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt