Nuno Melo contribuiu "para um enriquecimento e valorização das artes dramáticas"

Secretário de Estado da Cultura "expressa público pesar pelo falecimento de Nuno Melo".
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O ator Nuno Melo, que morreu esta terça-feira aos 55 anos, contribuiu "para um enriquecimento e valorização das artes dramáticas portuguesas nos seus vários meios", afirma o Governo numa nota de pesar.

A nota do secretário de Estado da Cultura "expressa público pesar pelo falecimento de Nuno Melo" e afirma que "a sua sensibilidade artística, aliada ao talento e carisma que lhe são reconhecidos, fez dele um ator multifacetado, de vários palcos, capaz de se adaptar aos mais diversos registos e papéis".

Através deles, Nuno Melo contribuiu "para um enriquecimento e valorização das artes dramáticas portuguesas, nos seus vários meios".

"Seja em televisão, cinema, teatro ou em registo de comédia, romance ou drama, Nuno Melo conseguia despertar no seu público os mais diversos sentimentos ou emoções e é essa proximidade e capacidade de adaptação aos mais variados papéis que fazem dele um dos mais talentosos atores da sua geração", remata a nota do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.

O ator saltou para a ribalta pelo seu papel na telenovela Chuva na areia, de Luís de Sttau Monteiro, exibido na RTP, onde desempenhava o papel de Caniço" e contracenou entre outros, com Filipa Cabaço, Carlos Wallenstein, António Rama, Laura Soveral, Armando Cortez, Alina Vaz e Virgílio Teixeira.

Ao longo de mais de 30 anos de carreira foi presença assídua no pequeno ecrã, nos palcos e também no cinema. Em 2012, foi distinguido como melhor ator de cinema, pela Sociedade Portuguesa de Autores, pelo desempenho no filme O Barão, de Edgar Pêra, um guião de Luísa Costa Gomes baseado no romance homónimo de Branquinho da Fonseca. O mesmo filme garantiu-lhe o Globo de Ouro de Melhor Ator, nos Globos de Ouro na SIC.

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