Novo comandante-geral promete combater criminalidade

<p>O novo comandante-geral da GNR prometeu hoje, sexta-feira, prosseguir o esforço no combate à criminalidade, "privilegiando estratégias de prevenção do crime, mas sem descurar uma resposta firme e enérgica" contra quem provoca danos nas instituições, pessoas, património e ambiente.</p>
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Luís Newton Parreira falava em Lisboa após ter sido empossado no cargo pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira, numa cerimónia com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro da Defesa, Santos Silva. "Vivemos um período em que as ameaças à segurança em geral, e a criminalidde em particular, se caracterizam por situações de incerteza e bruscas mutações de cenários", observou Newton Parreira, realçando o papel da GNR em missões de segurança interna, designadamente de proteção de pessoas e bens, investigação criminal, regulação e fiscalização do trânsito, matéria fiscal, controlo costeiro, proteção da natureza e segurança às escolas e idosos.

Decorridos dois anos sobre a implementação das alterações da estrutura orgânica da Guarda Nacional Republicana (GNR), o novo comandante-geral entende que deverá "proceder-se a uma avaliação de resultado, com base em critérios objetivos, e daí retirar conclusões sólidas para proposta de introdução dos ajustamentos e das correcções que se mostrem adequados".

Newton Parreira disse acreditar nas "potencialidades do sistema de segurança interna em vigor", sendo a GNR um meio "importante, eficaz e indispensável" para a proteção do Estado e dos cidadãos. Para o novo comandante-geral, o trabalho da GNR tem como pressupostos fundamentais a "exigência, lealdade e confiança". Na sua intervenção, o ministro Rui Pereira salientou o currículo de Newton Parreira, lembrando que este já comandou a Unidade de Intervenção da GNR, muito importante no combate à "criminalidade violenta e grave", proteção civil e missões no estrangeiro.

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