Nova Iorque aumenta idade mínima para compra de armas semiautomáticas

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu que é "tempo para agir" sobre a violência armada no país, acusando os fabricantes de armas de imunidade.
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O estado norte-americano de Nova Iorque aprovou nova legislação que aumenta a idade mínima para comprar armas semiautomáticas de 18 para 21 anos, para reforçar o controlo de armas.

Com a decisão tomada esta quinta-feira, Nova Iorque torna-se no primeiro estado do país a restringir a compra de armas após o tiroteio de Uvalde e os recentes assassínios em Buffalo (Nova Iorque), e Tulsa (Oklahoma).

"Nova Iorque está a tomar medidas rápidas para reforçar as leis de alerta de segurança, colmatar lacunas e proteger as comunidades", afirmou a governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul.

A nova lei também proíbe a venda de munições que consigam penetrar em coletes à prova de bala e permite a identificação daqueles que podem eventualmente causar danos a si próprios ou a outros, se estiverem na posse de uma arma.

Horas antes, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, exortou o Congresso e o Senado a proibirem a venda de armas de assalto ou, pelo menos, a aumentarem a idade mínima para as comprar de 18 para 25 anos.

Biden também pediu a proibição de carregadores de alta capacidade, uma verificação mais forte dos antecedentes dos potenciais compradores, a aplicação das leis para assegurar o armazenamento seguro das armas e a "revogação da imunidade que protege os fabricantes de armas".

"Quanta mais carnificina estamos dispostos a aceitar?", questionou o chefe de Estado norte-americano.

Isto num dia em que duas pessoas foram baleadas num cemitério, a sul de Milwaukee, no estado de Wisconsin, na região centro-oeste dos Estados Unidos, onde decorria o funeral de Da'Shontay King, morto a tiro pela polícia de Racine há duas semanas.

Noutra situação, também na quinta-feira, duas pessoas e um atirador morreram, num tiroteio à porta de uma igreja em Ames, no estado do Iowa, no centro do país.

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