A Delta continua a apostar na diversificação de produtos, como o vinho e o azeite?.Sim, sobretudo ao nível da distribuição no canal horeca [restaurantes, bares e cafés]. Fizemos uma parceria com a espanhola Nutrexpa e acrescentámos alguns produtos ao nosso portfólio, como o ColaCau líquido. Somos representantes da cerveja Heineken. Para distribuir estes produtos, incluindo o nosso vinho e azeitonas, criámos uma nova empresa, a Nabeirodist. Na verdade, a empresa já existia, mas só operava em Campo Maior. Agora passa a ter actividade em todo o mercado nacional. .Já estão a produzir os vinhos na vossa adega?.Ainda não. A inauguração da adega, que foi desenhada por Siza Vieira, está prevista para Janeiro..E o azeite?.Esse projecto está parado, devido à ineficiência da fábrica que queríamos adquirir. .Há possibilidade de os produtos não relacionados com o café terem um peso importante na empresa?.Neste momento representam 2% da facturação e mesmo com o crescimento do vinho e da cerveja não acredito que ultrapassem os 5%. .Quais os objectivos da Delta para este ano em termos de facturação?.Até agora crescemos 4,5% e queremos encerrar o ano com uma subida de 5%. Tendo em conta que o mercado da restauração, que vale 80% do total, está a crescer entre 0,5% e 1%, os nossos resultados são bons. .Qual é a vossa quota no mercado do retalho?.Nos supermercados disputamos a liderança com a Sical. Em alguns meses estamos nós à frente, noutros eles. A nossa quota ronda os 34%. Este segmento está a dinamizar o mercado com crescimentos de 6% ao ano..Produzem café para as marcas da distribuição?.Sim, mas há diferenciação do produto, não é a mesma coisa. Esse é um negócio de volume, não propriamente rentável..Rui Miguel Nabeiro.administrador da delta