Nacionalistas associam-se a manifestação em Lisboa

Grupos nacionalistas portugueses prometem associar-se à manifestação do movimento Geração à Rasca anunciada para sábado em Lisboa, mas prometem não se juntar aos outros manifestantes.
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"Vamos marcar presença numa zona próxima da manifestação porque estamos solidários com algumas reivindicações desta manifestação", disse à agência Lusa Carlos Carrasco, um dissidente do CDS/PP do Barreiro que tem colaborado com a associação política e cultural Oposição Nacional.

"Estamos solidários com o protesto, mas não nos vamos juntar, porque já há muitos partidos políticos - o BE, o PCP, o PSD e até alguns dirigentes do CDS/PP - que se estão a associar a este protesto sem qualquer legitimidade para o fazerem, porque também são responsáveis pela situação a que o país chegou", disse.

Carlos Carrasco assegurou que não haverá qualquer acto de violência provocado pelos nacionalistas. "Ser nacionalista não é sinónimo de ser nazi ou fascista. Não haverá saudações nazis nem qualquer ato de violência da nossa parte", reiterou, congratulando-se com o facto de o Partido Nacional Renovador (PNR) se ter demarcado da iniciativa. "Ainda bem que não vão estar presentes", referiu, assegurando que vão estar representados dezenas de grupos nacionalistas de todo o país, onde se incluiu a Oposição Nacional.

O secretário-geral da Oposição Nacional, Vítor Luís, confirmou à Lusa a presença na manifestação de sábado em sinal de protesto contra a degradação das condições de vida da população portuguesa, particularmente dos jovens. O dirigente responsabilizou os principais partidos políticos que têm governado o país pela situação difícil em que Portugal se encontra, com uma taxa de desemprego muito elevada e com um défice excessivo.

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