Mulher mata três filhos para fazer marido dar mais atenção à filha

Brittany Pilkington, norte-americana de 23 anos, mãe de quatro crianças, ligou na terça-feira para o serviço de emergência dizendo que o filho de três meses, Noah, tinha parado de respirar. Quando a equipa de emergência chegou já não conseguiu salvar o bebé, tal como não tinha conseguido salvar Gavin de quatro anos, em abril, nem Niall, de três meses, no verão passado.

Inicialmente ninguém suspeitou de crime. As autópsias foram inconclusivas. Mas agora, com a morte do terceiro filho, a polícia de Bellfontaine, Ohio, perceberam que existia um padrão.

Brittany Pilkington ainda negou qualquer responsabilidade e culpou a genética pela morte dos filhos, mas depois de pressionada acabou por confessar os três homicidios.

A justificação que deu à polícia par ao que fez foi de que o pai dava mais atenção aos três rapazes do que à filha do casal.

"Ninguém podia prever o comportamento desta mãe, uma mãe de 23 anos que aparentemente está a matar os seus filhos para preservar uma pequena família com a filha e o pai das crianças", disse à CNN William Goslee, promotor de justiça.

Segundo Goslee, Noah e a irmã tinham sido devolvidos à família por um tribunal de menores.

Pilkington ligou para os serviços de emergência às três da madrugada de terça-feira dizendo que o filho não estava a respirar e quando a operadora lhe perguntou como estava a cor da criança, a mãe respondeu: "Imagino que por esta altura esteja azulado". A polícia terá perguntado à mãe o que é que ela achava que deveria acontecer aos pais que matam os seus próprios filhos, ao que ela respondeu: "Deviam dar-lhes uma segunda oportunidade e ir para aconselhamento". Brittany Pilkington encontra-se agora detida e a aguardar julgamento.