Mufti de Jerusalém diz que plano de Trump visa "liquidar causa palestiniana"
Perante cerca de 90.000 fiéis na mesquita de Al-Aqsa, nas orações do Eid al-Fitr, que marca o fim do Ramadão, Muhammad Hussein, a maior autoridade islâmica de Jerusalém, disse que o plano do presidente norte-americano é "um plano injusto que visa a liquidação da causa palestiniana".
O que Trump denominou de "o acordo do século", um "acordo definitivo" para conseguir a paz entre israelitas e palestinianos, deverá ser apresentado em breve.
O assessor especial da Casa Branca, Jared Kushner, e o enviado para o Médio Oriente, Jason Greenblatt, são esperados na região na próxima semana para se reunirem com diversos líderes e analisarem quando apresentarão a proposta da administração norte-americana.
Desde que Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel em dezembro de 2017, a Autoridade Nacional Palestiniana deixou de considerar o presidente dos Estados Unidos um interlocutor válido para as negociações de paz.
Nesta visita dos dignitários norte-americanos não estão previstas reuniões com os palestinianos, mas o Canal 10 israelita citou hoje um representante da Casa Branca que referia que se estes se mostrassem interessados em falar com os representantes dos Estados Unidos a equipa de Trump estaria disponível para tal.