Muçulmanos xiitas celebraram a ashura
No Iraque, as comemorações ficaram marcadas por dois atentados quase simultâneos que fizeram pelo menos oito mortos e vários feridos.
Todos os anos, peregrinos xiitas autoflagelam-se com facas e punhais e até as crianças participam na festa da Ashura.
A festa marca a morte do imã Hussein, neto do profeta Maomé, durante a batalha em 680 d.C., no deserto perto da cidade iraquiana de Kerbala. É um momento de luto e reflexão para os xiitas e tornaram-se rituais as flagelações, as marchas de luto e as reconstituições da batalha de Kerbala que ocorreu no 10º dia do Muharram do ano 61 no calendário islâmico (2 de outubro de 680 d.C.).
Dois atentados quase simultâneos visando fiéis xiitas que festejavam o Ashura, na zona de Hafriya, a sul de Bagdad, fizeram hoje pelo menos oito mortos e mais de uma dezena de feridos.
Fontes oficiais, citadas pelas agências internacionais, como a AFP, indicaram ainda, mas sem detalhes, que várias pessoas ficaram feridas.