Mostra Nacional reune cem projetos em Lisboa

Iniciativa promovida pela Fundação da Juventude é um dos maiores certames do género a nível europeu
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Um total de cem projetos de investigação, 268 jovens cientistas participantes, desde o ensino básico ao secundário, e 57 professores de 39 escolas do país. Estes são os números da 10ª Mostra Nacional de Ciência, que esta tarde abriu portas no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa. Promovido pela Fundação da Juventude, este é já um dos maiores certames do género a nível europeu.

Reunindo os cem melhores projetos dos 163 que este ano participaram na 24ª edição o Concurso de Jovens Cientistas e Investigadores, um recorde absoluto nesta competição que é também promovida pela Fundação da Juventude, a mostra decorre até quarta-feira. Daqui sairão os projetos que vão representar Portugal nas competições europeias e internacionais congéneres, de acordo com a seleção de um júri, ao longo destes três dias.

Os projetos, além de receberem um valor pecuniário, que pode chegar aos seis mil euros, ganham o passaporte para a final europeia e para outros festivais internacionais de ciência, como a Intel ISEF, a Semana de Investigação sobre Animais Selvagens, a MOSTARTEC - Mostra Internacional de Ciência e Engenharia e o Certame Zientzia Azoka.

"É importante que se apoie e se fomente o desenvolvimento científico em Portugal, o qual estes jovens provam que pode e deve começar nas escolas", afirma Ricardo Carvalho, presidente executivo da Fundação da Juventude, num comunicado daquele organismo. "Apesar de sermos um país pequeno, já alcançámos uma quota de participação significativa nas competições europeias e internacionais, mas nem sempre conseguimos potenciar a participação dos jovens", sublinha o mesmo responsável. E exemplifica: "Na edição deste ano da Intel ISEF, onde alcançámos o 4 Prémio na categoria de Física e Astronomia e o único a ser atribuído na área de astronomia, poderíamos ter levado até 9 projetos, mas por falta de financiamento só nos foi possível participar com 2 projetos».

Biologia, ciências do ambiente, engenharias e a química são algumas das áreas mais representadas nos projetos em competição, alguns deles, com uma forte componente inovadora.

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