Morreu "um herói da liberdade"

O antigo ministro da Presidência Pedro Silva Pereira considerou hoje Almeida Santos, que morreu na segunda-feira, como "um herói da liberdade" e um "combatente incansável pela justiça", que será sempre "uma referência e inspiração".
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"Este é um dia muito triste para a democracia portuguesa. Foi um herói da liberdade, um combatente incansável pela justiça e pelo Estado de direito. Pessoalmente, recordo como um grande amigo, pessoa sempre afável, sempre disponível e capaz de gestos de grande humanidade e também como um inexcedível camarada", avançou, à agência Lusa.

Pedro Silva Pereira recorda ainda o antigo ministro e presidente da Assembleia da República como um político "sempre presente" e "solidário em todas as lutas", sublinhando que para si será sempre "uma referência e uma inspiração".

O presidente honorário do PS morreu na segunda-feira em sua casa, em Oeiras, com 89 anos, pouco antes da meia-noite, depois de se ter sentido mal após o jantar, disse fonte da família à agência Lusa.

O corpo de António Almeida Santos estará em cãmara ardente numa das capelas da basílica da Estrela, em Lisboa, a partir das 17:00 de hoje, seguindo na quarta-feira às 13:00 para o cemitério do Alto de São João, onde será cremado.

Segundo fonte da família, não haverá cerimónia religiosa, como era vontade deAlmeida Santos.

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