Mobilidade suave: para nós e para o planeta
A mobilidade suave é toda aquela que tem pouco ou nenhum impacto no planeta e é, no fundo, uma alternativa ao uso do carro de forma individual. Para combater a crise climática vimos nos últimos anos um grande número de cidades a apostar na promoção deste tipo de mobilidade através de scooter elétricas, redes de bicicleta partilháveis e construção de ciclovias. Mas tudo o que não implique o uso individual do carro é mobilidade suave: skate, patins e até andar a pé. A mobilidade suave está a subir a cada dia, embora continue atrás do carro e dos transportes públicos nos meios mais utilizados para viagens. Vamos ver as vantagens e porque a mobilidade suave será o meio predileto em breve.
Cidade verde: um novo paradigma
A mobilidade suave, tal como todas as grandes transformações a decorrer nas cidades, visa combater a crise climática - reduzindo assim as emissões. É um dos temas no centro da discussão das chamadas smart cities e a sua adoção é vista como um combate total à poluição. Tirar os carros das cidades é o desafio para combater não só a crise ambiental mas também a sonora e a visual, com menor ocupação do espaço público. E não só: a mobilidade suave poupa tempo (fazendo trajetos mais rápidos em cidade e tirando carros da estrada) e, muitas vezes, dinheiro. Como exemplo, os próprios pneus de bicicleta (como os da Michelin), têm sofrido enormes evoluções, com pneus próprios para qualquer piso, muitos já com proteção anti-perfuração, o que traz mais longevidade.
As vantagens não acabam aqui. O uso da mobilidade suave, mesmo que com recurso elétrico (como as bicicletas ou scooters), permite combater o sedentarismo. Em particular em Portugal, o sedentarismo é uma nova pandemia, com mais de metade da população com excesso de peso, sendo um número em crescimento nos últimos anos. A obesidade é um dos fatores de risco de inúmeras doenças - entre as quais o covid-19 - e esta é uma forma de a combater. Uma nova saúde para a cidade e para os seus habitantes.
Os carros numa cidade do futuro
Há três aspetos vitais para os carros numa cidade do futuro: autonomia, zero emissões e inteligência. Os carros serão sempre a exceção nas cidades do futuro, mas a certeza que existe é que terão zero emissões - sejam elétricos ou por outra tecnologia a descobrir. A capacidade de condução autónoma (sem intervenção do condutor) traz igualmente a possibilidade de serem estacionados fora dos grandes centros urbanos - na prática, um estacionamento automático a quilómetros de distância. Por fim, a inteligência dos carros e das cidades permite evitar engarrafamentos e acidentes.
Junto a isto, é vital tornar os seus componentes com maior durabilidade, eliminando o desperdício. No caso da Michelin, a evolução tem sido visível. Os pneus de verão Michelin Primacy 4 apresentam uma eficiência de 20% face aos anteriores da mesma gama - isto é, mais quilometragem - e a tendência é para melhorar. Mas não só. Existem gamas já otimizadas para não só durar mais como para combater também as emissões de CO2 como os e.Primacy, um pneu ecoresponsável. Para veículos a combustível esta gama propõe uma redução drástica na emissão de gases nocivos (até 174kg de CO2 durante a vida útil do pneu), enquanto que nos elétricos se traduz num aumento da autonomia da bateria.