Miss Universo promete compromisso na luta contra a SIDA
"A minha beleza vai ajudar a todos. Vou lutar contra a SIDA, porque este é o principal projecto em Angola", afirmou a Miss, em declarações publicadas pelo portal de Internet "IG".
Primeira angolana a chegar à final do concurso, Leila Lopes contou que ficou muito ansiosa quando passou para a última etapa, na qual são escolhidas apenas cinco modelos de todo o mundo.
A 'miss' agradeceu o apoio que recebeu dos angolanos e os comentários postados em sua homenagem via Facebook e Twitter.
"Angola, muito obrigada por me ter apoiado, acreditado em mim, eu vi as mensagens no Facebook. As pessoas ligavam-me e diziam que havia notícias minhas nos jornais", contou, após ter vencido o concurso.
Leila Lopes atribuiu ao seu sorriso o motivo da vitória, realçando que os seus amigos dizem que quando sorri a sua alegria contagia as pessoas e foi isso que procurou fazer durante a competição.
"Tentei ser a pessoa mais alegre, independentemente de ter problemas. Acho que consegui transparecer isso", declarou.
Conhecida em Angola como "Diamante Negro", a africana, de 25 anos, disse que a sua principal dificuldade foi a timidez e afirmou que o racismo não a atinge.
"Felizmente, o racismo não me atinge. Acho que os racistas precisam procurar ajuda, não é normal em pleno século XXI ainda pensarem dessa forma. Devemos todos respeitar-nos, independentemente da raça, do sexo e do meio social", disse.
Em segundo lugar ficou a ucraniana Olesya Stefanko, enquanto a Miss Brasil, Priscila Machado, alcançou o terceiro lugar.
A portuguesa Laura Gonçalves ficou entre as dez finalistas, mas não passou à votação final.