São vários fatores que influenciam o preço das casas. Sendo que o mais relevante é a localização. Mas o valor do imóvel vai depender de variáveis como o ano de construção, a tipologia, as áreas, a exposição solar, os acabamentos, entre outras..A localização é, de facto, o fator mais relevante, segundo os peritos, uma vez que está associado àquilo que mais contribui para o sucesso da venda - a procura. Há cidades e mesmo bairros ou zonas onde a procura é maior e, naturalmente, nesses lugares, o metro quadrado é mais caro, fazendo subir os preços das casas..Também o ano de construção é tido em conta. Por norma, quanto mais antiga for a casa, menor será o seu valor. Mas há exceções. Nomeadamente em situações em que o imóvel está muito bem conservado ou passou por uma renovação..A exposição solar é outro aspeto tido em conta. Uma casa com boa exposição solar é, por norma, mais valorizada. A luminosidade da casa também vai depender da arquitetura. A ideia a reter é: quanto mais luz tiver, maior é o seu valor..A tipologia do imóvel e as suas áreas também são consideradas. Uma casa com três quartos valerá sempre mais do que uma com apenas um. No entanto, aqui as áreas são fundamentais. Se a casa tiver boas áreas, mesmo com poucas divisões, pode haver de imediato uma valorização do preço final no mercado..Mas, mais uma vez, a localização do imóvel será chave..Veja também: Minuto Imobiliário. Onde estão os bons negócios imobiliários? (Vídeo).O valor mediano de avaliação bancária na habitação subiu para 1292 euros por metro quadrado em janeiro, um valor que representa mais sete euros que de dezembro de 2021. A taxa de variação fixou-se em 10,4%, em termos homólogos, sendo que em dezembro do ano passado a taxa foi de 11,2%.."Refira-se que o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 30 mil, mais 19,8% que no mesmo período do ano anterior", indica o Instituto Nacional de Estatística (INE) no Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação, divulgado esta última quarta-feira..De acordo com o INE, a maior aumento, relativamente a dezembro de 2021, registou-se nos Açores, com 3,4% e a menor verificou-se na região norte, com 0,5%. Todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas. "Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 10,4%, registando-se a variação mais intensa no Algarve (16,5%) e a menor no Alentejo (5,6%)", refere ainda o documento..Foi no Algarve, na Área Metropolitana de Lisboa e no Alentejo Litoral que se registaram valores de avaliação superiores à mediana do país, 38%, 34% e 2%, respetivamente. Beiras e Serra da Estrela foi a região que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país, -48%..Veja aqui todos os episódios do Minuto Imobiliário.