Minuto Imobiliário. O que tem o dia de São Valentim a ver com a compra de casa?

Em parceria com o Dinheiro Vivo, todas as sextas-feiras, o consultor imobiliário José Cabral, especialista no mercado residencial da Grande Lisboa e autor do blogue A House in Lisbon, lança um vídeo de cerca de 60 segundos com dicas muito práticas sobre tudo o que é importante no mercado imobiliário. Esta é já a segunda série de episódios.
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Comprar casa é um passo importante na vida de qualquer pessoa. E tomar esta decisão em conjunto requer que tenha em mente várias questões, nomeadamente no que toca à gestão das finanças pessoais em casal.

A verdade é que não há fórmulas certas ou erradas de lidar com as finanças em casal. Cada caso é um caso e cada casal deve encontrar a forma que mais se adeque ao seu modo de vida e objetivos.

Se está a pensar começar uma vida a dois, saiba o que devem ter em conta para que nada falhe.

Esta deve ser a primeira questão a pairar quando o assunto é "juntar os trapinhos". Não se pode dizer que uma opção seja mais vantajosa que outra. Mais uma vez, tudo depende da forma como cada elemento do casal encara o dinheiro.

Ter uma conta conjunta para onde são transferidos os rendimentos totais do casal pode ser facilitador, uma vez que todos os movimentos são feitos apenas a partir de apenas uma conta. No entanto, se um dos elementos do casal não gosta de dar satisfações de todos os gastos que faz, esta opção pode tornar-se desconfortável.

Uma alternativa é cada um manter a sua própria conta e abrirem uma terceira em nome dos dois, onde vão depositar um valor acordado e que servirá para fazer face às despesas conjuntas.

Há ainda a opção de manter as contas separadas e definirem em conjunto quem paga o quê.

Se o casal optar por ter uma terceira conta para os gastos em comum, o valor da contribuição de cada um deve ser acordado. Há duas formas de o fazer. Podem acordar um valor igual para ambos, mantendo as contas igualitárias. Ou então pode fazê-lo de forma equitativa, isto é, definir uma percentagem do rendimento que cada um deve contribuir. Neste caso, o elemento que ganhar mais, irá contribuir com um valor superior e vice-versa. Mas, o peso da contribuição no rendimento de cada um é igual para os dois.

Traçar um orçamento familiar é essencial para não perder o norte às suas finanças. De um lado, o casal deve indicar todos os seus rendimentos e do outro as despesas.

Através do orçamento familiar é possível acompanhar os gastos e consumos mensais. Assim, é possível perceber como estão a gerir o dinheiro e o que podem fazer para otimizar essa gestão.

A comunicação entre um casal é fundamental, e quando o assunto é dinheiro isso não é exceção. O tema não deve ser encarado como um assunto proibido ou desconfortável. Assunto.

É importante que ambos os elementos sejam honestos, partilhem quanto ganham, não escondam dívidas no caso de elas existirem, partilhem onde gostam (e não gostam) de gastar o vosso dinheiro, não escondam se tiverem algum tipo de compulsão/vício e muito menos sonhos e objetivos.

O diálogo é algo que deve ser incentivado regularmente. E apesar de não ser saudável estar constantemente a falar sobre dinheiro em casa, também não faz qualquer sentido que não se fale sobre ele de todo, especialmente quando se partilha uma vida.

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