"Ainda não se sabe, mas podemos adivinhar. Ainda estamos, primeiro, no processo de aprovação da Lei de Programação Militar. Uma vez tendo essa aprovação na Assembleia da República, será o momento de falarmos com os estaleiros, mas é evidente que Viana do Castelo oferece condições excecionais. É evidente que queremos que sejam feitos em Portugal e, portanto, como digo, podemos adivinhar", afirmou João Gomes Cravinho..O ministro, que falava aos jornalistas, nos estaleiros da West Sea, em Viana do Castelo, no final da cerimónia de batismo do NPO Setúbal, garantiu que o Governo "não permitirá que esta oportunidade e este investimento saiam de Portugal". ."Primeiro, haverá negociações com os estaleiros. Obviamente temos de acautelar seja os interesses da economia nacional seja as disponibilidades financeiras da Marinha. Há sempre aqui um trabalho a fazer e, portanto, não me posso comprometer até termos contratos assinados. Agora não vamos permitir, espero bem, que esta oportunidade e este investimento saiam de Portugal. Será, com certeza, um investimento feito em Portugal, para Portugal", reforçou. .O NPO Setúbal, hoje batizado foi o segundo de dois construídos nos estaleiros da WestSea, em Viana do Castelo, apesar de já estar ao serviço da Marinha portuguesa desde dezembro..A madrinha deste navio patrulha foi a investigadora da Universidade Nova de Lisboa Jessica Rachel Hallett, mulher do ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.