Mini-maratona cardio-protegida
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A corrida ou caminhada, que para uns foi de quatro quilómetros e para outros foi de dois, teve a supervisão do INEM, para garantir a máxima segurança aos doentes cardíacos que fizeram o seu treino.
Alguns dos participantes fazem regularmente programas de reabilitação cardíaca, que são ainda escassos para as necessidades nacionais, mas que ajudam a melhor a qualidade de vida e bem-estar do doente. Ao mesmo tempo, ajudam a reabilitar o doente e a evitar internamentos e novos acidentes cardiovasculares.
O coordenador da prova, o cardiologista Miguel Mendes, explica que "é recomendável que, cinco vezes por semana, se invista uma hora em exercício físico moderado. Esta actividade poderá ser dividida em blocos de 10 minutos. O objectivo é ambicioso, por procurar envolver toda a população, mas não coloca a ênfase na intensidade dos treinos».
"Temos a consciência de que modificar comportamentos, como deixar de fumar ou praticar exercício físico, é muito difícil de implementar. Desde há décadas que são conhecidos os benefícios do exercício sobre a melhoria da saúde cardiovascular. Contudo, os efeitos não são imediatos, talvez por isso não haja uma adesão automática a estes conceitos" salientou.
Entre as associações convidadas para se associar a esta prova desportiva encontram-se a Fundação Portuguesa de Cardiologia, o Grupo de Estudo de Fisiopatologia do Esforço e Reabilitação Cardíaca, a Associação Portuguesa de Hipertensos, a Associação Portuguesa dos Diabéticos de Portugal e ainda a Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar.