Medalhas, máscaras, assédio e um adiós!
Sporting vence Sp. Braga e junta Supertaça aos troféus
O golo que deu ao Sporting a nona vitória na Supertaça foi de Pote, que com um remate extraordinário fez o 2-1 frente ao Sp. Braga no Estádio Municipal de Aveiro. Com este resultado, os leões juntaram a Supertaça Cândido de Oliveira às conquistas da Liga e da Taça da Liga da época passada. Uma das novidades da noite foi o regresso do público às bancadas - um cenário a que a pandemia de covid-19 já nos tinha desabituado. Apesar disso, os adeptos minhotos não esgotaram os bilhetes disponibilizados, em noite de festa sportinguista. O Sp. Braga, esse, continua a ver a Supertaça escapar-lhe.
Mamona nas nuvens com a prata. Portugal também
A venezuelana Yulimar Rojas e o seu salto de 15,67 metros - que pulverizou o recorde do mundo - não deram hipóteses à concorrência, mas com 15,01 metros saltados em Tóquio Patrícia Mamona trouxe para Portugal a medalha de prata do triplo salto. Mais, a agora vice-campeã olímpica ainda bateu por duas vezes o recorde nacional. "Estou nas nuvens, sem palavras. Parece tudo surreal. A primeira coisa que me vem à cabeça é o meu treinador, a minha família e este grande país que é Portugal", dizia à RTP pouco depois da prova em que a espanhola Ana Peleteiro ganhou o bronze. Portugal agradeceu em uníssono à filha de angolanos, nascida em Lisboa e criada no Cacém.
Marcelo com Bolsonaro, com e sem máscara
Nos quatro dias que Marcelo Rebelo de Sousa passou no Brasil, as máscaras estiveram sempre no centro das atenções. Verde mas sem o escudo da bandeira portuguesa com Lula da Silva, com escudo na inauguração do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, onde esteve com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer. E também no encontro em Brasília com o atual chefe do Estado, Jair Bolsonaro. Este, como já habituou os brasileiros, surgiu de rosto descoberto. Pelo meio, os dois presidentes falaram de economia, agricultura, comércio e covid. "Há divergências, mas queremos convergência", disse Marcelo.
Cuomo - queda em desgraça do herói da pandemia em NY
As comunicações diárias de Andrew Cuomo nos meses mais duros da pandemia em Nova Iorque tornaram-se um bálsamo para muitos, numa era em que Donald Trump, na Casa Branca, desvalorizava a "gripe da China". A clareza do governador, e até as suas picardias com o irmão, Chris, pivô da CNN, sobre qual deles é o favorito da mãe, fizeram de Cuomo um herói da covid. Mas o democrata é agora acusado de assédio sexual a pelo menos oito mulheres - trabalhadoras atuais ou ex-funcionárias. "O seu comportamento foi não mera demonstração de afeto à moda antiga, mas verdadeiro assédio sexual", disse uma das investigadoras. O agora presidente Joe Biden já apelou à demissão do governador.
Jovens dos 12 aos 15 anos saudáveis fora das vacinas. Para já
Cancro ativo, diabetes, obesidade, insuficiência renal crónica. Estas são algumas das doenças na lista que a Direção-Geral da Saúde divulgou e que justificam a vacinação prioritária de crianças entre 12 e 15 anos. A atualização da norma anunciada na sexta-feira pela diretora-geral Graça Freitas veio esclarecer as dúvidas que surgiram então. Tudo porque a DGS recomendou a administração prioritária de vacinas apenas para crianças com comorbilidades, mas disse que devia ser dada possibilidade de vacinação a todas, por indicação médica e de acordo com a disponibilidade de vacinas. Pais e médicos logo divergiram sobre o assunto. A DGS entretanto esclareceu ainda que jovens saudáveis destas idades não vão ser vacinados. Para já.
Pichardo traz o ouro e agradece ao "país que me apoiou"
Tirando os noctívagos e os fãs que se levantaram de madrugada para ver a final masculina do triplo salto em direto, os restantes portugueses acordaram para a notícia da medalha de ouro de Pedro Pichardo nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Com um salto de 17,98 metros, o atleta cubano que desertou da ilha e se naturalizou português em 2019 deu a quarta medalha a Portugal - juntando-se a Patrícia Mamona (prata no triplo salto), Fernando Pimenta (bronze na canoagem) e Jorge Fonseca (bronze no judo) e garantindo a melhor prestação de sempre nos Jogos. E garantiu Pichardo: "Este ouro tem significado muito grande, pois é a única forma que tenho de agradecer ao país que me apoiou desde o primeiro dia."
Lionel Messi diz adiós ao Barça. E salut ao PSG?
O argentino Lionel Messi tinha 13 anos quando em 2000 chegou ao Barcelona. Em 2004-05 estreava-se na equipa principal e, em 17 épocas, ganhou 34 títulos, dez deles internacionais, com destaque para quatro Ligas dos Campeões. Seis vezes Bola de Ouro - melhor jogador do ano - e seis Bota de Ouro - melhor marcador dos campeonatos europeus. Uma era que marcou a história do futebol mundial e agora chega ao fim. Messi diz adiós ao Barça. "Messi não ficará no FC Barcelona. Ambas as partes lamentam profundamente que os desejos do jogador e do clube não sejam atendidos", lia-se no comunicado do Barça. O destino agora? Tudo aponta que Messi diga salut ao PSG. A ver vamos.