Marrocos apresenta protesto contra arbitragem da meia-final do Mundial
A Federação Marroquina de Futebol (FRMF), defende que a seleção de Marrocos foi prejudicada nas meias-finais do Mundial 2022 contra a França (saiu eliminada por 2-0), anunciou esta quinta-feira a entidade, que admite interpor recurso, junto da "autoridade competente", contra a arbitragem.
"A FRMF enviou um e-mail à autoridade competente no qual dá conta das situações de arbitragem que privaram a seleção marroquina de dois penáltis indiscutíveis, segundo a opinião de vários especialistas", informou a federação em comunicado.
A "autoridade competente" não é mencionada na nota.
Durante a meia-final entre França e Marrocos, o único cartão amarelo do jogo foi mostrado ao marroquino Boufal, após um choque com o francês Theo Hernández, punição que a FRMF considerou ser "severa demais".
Por outro lado, os jogadores marroquinos defendem que o francês Tchouaméni agarrou En-Nesyry pela cintura dentro da área.
A FRMF diz protestar "fortemente" contra o árbitro mexicano César Arturo Ramos e mostra-se surpreendida porque "o dispositivo de videoarbitragem (VAR) não reagiu a estas situações".
A federação marroquina "não poupará esforços para defender e preservar os direitos das seleções nacionais, pregando a equidade na arbitragem e denunciando essas decisões arbitrais" da meia-final, acrescenta o comunicado.
Ramos, de 38 anos, foi árbitro no Mundial de 2018 e apitou três jogos no Qatar, entre eles a vitória do Marrocos sobre a Bélgica (2-0) na fase de grupos.