Num comunicado difundido através da sua conta no Weibo - o Twitter chinês -, a empresa diz que algumas das suas t-shirts vendidas além-fronteiras "têm um erro grande no desenho do mapa da China".."Estamos muito arrependidos", afirma a Gap, prometendo que irá efetuar "revisões mais rigorosas" no futuro. .A marca emitiu aquele comunicado após imagens de uma t-shirt com um mapa da China, que exclui Taiwan, terem começado a circular nas redes sociais chinesas..Taiwan, a ilha onde se refugiou o antigo governo chinês depois de o Partido Comunista (PCC) tomar o poder no continente, em 1949, assume-se como República da China, mas Pequim considera-a uma província chinesa e não uma entidade política soberana..Segundo o jornal oficial Global Times, o mapa parece excluir também o sul do Tibete e o Mar do Sul da China, que Pequim reivindica quase na totalidade, apesar dos protestos dos países vizinhos..A empresa informou que todas as T-shirts postas à venda na China foram retiradas e destruídas. A Gap não detalha se vai tomar a mesma medida em outros países..Em janeiro passado, diferentes reguladores chineses criticaram a marca têxtil espanhola Zara, a companhia aérea norte-americana Delta Air Lines, a fabricante de equipamento médico Medtronic e o grupo hoteleiro Marriott International por identificarem Taiwan, Macau, Hong Kong ou o Tibete como países independentes nos seus portais eletrónicos..A marca alemã Mercedes-Benz pediu também desculpa à China por citar o Dalai Lama, o líder espiritual dos tibetanos, que Pequim acusa de ser um "separatista", numa fotografia colocada na conta oficial da marca no Instagram..O Governo norte-americano considerou já as exigências de Pequim como um "absurdo orwelliano".