Mais dois mortos na estrada que em 2007

A auto-estrada do Norte (A1) apresentava ontem, ao final do dia, uma fila de cerca de cinco quilómetros na zona de Torres Novas, no sentido Norte/Sul. O regresso das miniférias foi calmo, segundo informou a Brigada de Trânsito (BT) da GNR, não se tendo registado, até à hora de fecho desta edição, nenhuma vítima mortal. Ainda assim, os dois acidentes, em Carnaxide, Lisboa e em Torres Novas, provocaram três feridos graves e cinco ligeiros.

Também no nó de acesso da A23 à A1, em Torres Novas, registaram-se "filas compactas de quatro quilómetros antes das portagens,", informou a BT. No Norte do país, o trânsito fez-se de forma lenta na A3, entre o Porto e Valença. A mesma situação verificou-se no IP3, no Nó do Miro. Quem optou pelo Algarve, a viagem de regresso foi lenta. Ao final do dia verificava-se uma fila de 30 quilómetros entre Alcácer do Sal e a Marateca.

Quanto ao balanço provisório da Operação Páscoa, contam-se sete mortos e 20 feridos graves, entre as 00.00 de quinta-feira e as 24.00 de sábado, segundo dados actualizados BT da GNR. Nos três dias, as autoridades registaram 664 acidentes, menos 146 do que em igual período do ano passado, dos quais resultaram sete mortos (mais dois do que em 2007) e 20 feridos graves (menos dois). No que respeita aos feridos ligeiros contam-se 169, menos 69 que em 2007.

Na Operação Páscoa, que terminou às 24.00 de ontem, cerca de 1700 militares da GNR, 800 patrulhas e 700 viaturas patrulharam as estradas portuguesas, centrando a sua atenção sobretudo no excesso de velocidade, de álcool e de substâncias psicotrópicas, uso do cinto de segurança, transporte de crianças, estado de conservação dos pneus e iluminação.

Ontem o despiste de um veiculo ligeiro, na A1, perto de Torres Novas, provocou ferimentos graves a uma mulher de 30 anos. A condutora e outra das ocupantes sofreram ferimentos ligeiros. Em Carnaxide, na Quinta da Gandarela, a colisão frontal entre duas viaturas resultou em dois feridos graves e três ligeiros.|Com Lusa