Filomena Teixeira, mãe de Rui Pedro, o menino que desapareceu há praticamente uma década, em Lousada, "está melhor" e deveria ter alta ainda ontem do hospital Magalhães Lemos, no Porto, onde foi internada há dias para receber apoio psiquiátrico. Essa era, pelo menos, a convicção manifestada, à hora de fecho desta edição, pelos responsáveis da Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas (APCD)..Esta não é primeira vez que Filomena Teixeira recebe este tipo de apoio hospitalar, desde que o filho desapareceu. Mas ontem, de acordo com Sandra Dias, da APCD, Filomena Teixeira "já estava melhor". E explicou que, "para uma mãe que não vê o filho há nove anos, é sempre perturbante quando o caso volta a ser falado, como aconteceu agora, devido às recentes notícias". "Foi isso que aconteceu, ela ficou mais nervosa e precisou de apoio psicológico", adiantou a dirigente da APCD. .O caso de Rui Pedro voltou a ser mencionado nos últimos meses a propósito do desaparecimento de Madeleine McCann. Já no início deste mês, foi adiantada a possibilidade de existirem novas pistas sobre o caso, o que a PJ, no entanto, desmentiu, segundo a Lusa. Fonte da Secção Regional da Brigada de Combate ao Banditismo adiantou na altura desconhecer qualquer elemento novo que pudesse conduzir ao paradeiro do menino desaparecido há nove anos. Outra notícia, dava conta de que Afonso Dias, o jovem que alegamente foi a última pessoa a ver Rui Pedro nesse dia 4 de Março de 1998, teria sido constituído arguido no caso. Fonte da PJ adiantou porém que Afonso Dias já tinha sido constituído arguido nesse mesmo ano de 1998, na sequência do desaparecimento de Rui Pedro..Ricardo Sá Fernandes, advogado da mãe de Rui Pedro, afirmou por seu lado que desde há dois anos há uma nova linha de investigação, mas escusou-se a adiantar pormenores, dado o caso estar em segredo de justiça. Na sequência destas notícias das últimas semanas, Filomena Teixeira voltou a necessitar de apoio psicológico.| - F. N. e DIREITOS RESERVADOS (imagem)