Loures quer ser destino turístico

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O Conselho Municipal de Turismo de Loures apresentou, ontem, os novos projectos para o concelho. Depois de uma fase em que o sector esteve «adormecido», segundo afirmou o arquitecto Jorge Catarino, do Departamento de Gestão Urbanística, o município tem recebido, nos últimos dois anos, «vários pedidos de licenciamento de equipamentos turísticos, desde motéis a hotéis de luxo».

As acessibilidades, a proximidade do Aeroporto Internacional de Lisboa, as potencialidades da zona rural e o vinho de Bucelas, por um lado, e a falta de equipamentos hoteleiros, por outro, levaram os responsáveis municipais a definir infra-estruturas que serão incluídas no Plano Director Municipal.

Segundo o vereador responsável pelo pelouro do turismo, Borges Neves, «a autarquia vai facilitar aos promotores o caminho para o desenvolvimento e vai dizer-lhes onde devem investir». O objectivo final, acrescenta, é «tornar Loures um destino turístico».

Em vista, embora sem datas marcadas, está já a construção de cinco unidades hoteleiras e de outros equipamentos turísticos. Dos projectos, destaca-se a transformação de quatro quintas em empreendimentos turísticos. Além das quintas da Abelheira e do Correio-Mor, também a da Massaroca, em São João da Talha, vai ver nascer um hotel com 120 quartos e uma área de habitação e comércio.

Mas é em São Julião do Tojal que será construído o maior empreendimento, na Quinta do Pinheiro, com dois hotéis, um centro hípico, um campo de golfe e uma pequena área habitacional. Este é um dos processos que aguardam o parecer da administração central, visto que se encontra em área de Reserva Ecológica Nacional. Em Bucelas, a aposta vai para o turismo rural e para o enoturismo. Enquanto na Bemposta vão ser construídas três casas para este fim, na Chamboeira o investimento é maior, com 14 moradias. Por sua vez, a Quinta da Romeira vai abrir um novo espaço de restauração.

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