Lamego recebe 8.ª edição do Zigurfest com palcos especiais e campismo grátis

Porto, 18 jul (Lusa)- Três palcos para concertos especiais, campismo e entrada gratuita em todos os espaços são as principais novidades do festival ZigurFest, que decorre em Lamego, distrito de Viseu, de 29 de agosto a 01 de setembro.
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"Em cada rua um palco, a cada passo uma descoberta" é o mote para a 8.ª edição do ZigurFest, um festival que se apresenta como "100 por cento português e que pretende proporcionar uma experiência imersiva pela cidade", frisou hoje o diretor executivo do festival, Afonso Lima, durante a apresentação no Welcome Center Porto.

À Lusa, o responsável pela comunicação, António Cardoso, avançou que "as novidades são várias", mas destacou "o campismo, o facto de o festival ser de entrada livre e também os três palcos especiais".

Ulnar e Sal Grosso vão protagonizar o primeiro concerto especial do festival, no Núcleo Arqueológico da Porta dos Figos, às 17:30, uma colaboração exclusiva com o ZigurFest, "num concerto que tem tanto de descoberta como de interpretação".

Zarabatana, "o trio de Yaw Tembe, Bernardo Alvares e Carlos Godinho", realiza o segundo concerto especial, no Largo da Cisterna, às 18:30, e traz o álbum "O Terceiro Corno", numa mistura de percussão, contrabaixo e trompete.

O Sala Grão Vasco do Museu de Lamego recebe, no mesmo dia, às 22:00, Dullmea, nome artístico de Sofia Faria Fernandes, que editou um disco em 2018 a remeter para o álbum da Bjork gravado só com vozes.

Dedicado exclusivamente à música portuguesa e à descoberta de novos talentos, o festival estende-se a vários locais da cidade de Lamego, como a Alameda Isidoro Guedes, o Castelo e o Castelinho.

Afonso Lima referiu que os concertos na "casa-mãe", o Teatro Ribeiro Conceição, são nesta edição gratuitos, de forma "a atrair mais público".

Aos nomes já conhecidos, David Bruno, Scúru Fitchádu e Vaiapraia e as Rainhas do Baile, a organização anunciou hoje que se vão juntar Savage Ohms, o quarteto feminino que mistura guitarras e sintetizadores, Sereias, que representa "o noise rock", e o duo de música house Terra Chã.

"Este ano houve também uma aposta maior no hip-hop, porque não estávamos a dar a atenção merecida", explicou o responsável pela produção e programação do festival, Manuel Molarinho.

Desta forma, vão atuar os Mazarin, uma banda que junta hip-hop e jazz, Inversus, um produtor de vários estilos, entre eles o hip-hop, Ângela Polícia, que, ao hip-hop, junta o dub, punk e grime, e o rapper Allen Halloween.

A organização frisou que, este ano, a Câmara Municipal de Lamego disponibilizou o Complexo Desportivo, para durante os três dias de festival servir de parque de campismo, de forma gratuita.

António Cardoso disse ainda que o orçamento disponibilizado pela autarquia, que em parceria com a Associação Cultural Zigur produz o festival, "se manteve nos 25 mil euros".

O responsável acrescentou que o festival, este ano, deve atrair "mais duas centenas de pessoas" do que na edição de 2017, altura em que atingiu os 3.500 espetadores.

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