O julgamento de João Vale e Azevedo, no chamado processo Dantas da Cunha, foi marcado para o dia 2 de Novembro. O antigo presidente do Benfica e uma antiga notária, Lídia Meneses, foram pronunciados pela prática em co-autoria material, na forma consumada e em concurso real de oito crimes de falsificação de documentos, sendo que Vale e Azevedo está ainda acusado de um crime de burla qualificada..O caso remonta a 1997, ano em que foram celebrados contratos entre Pedro Dantas da Cunha e João vale e Azevedo para aquisição deste de um lote de terreno e um prédio urbano, ambos propriedade da família Dantas da Cunha. Posteriormente, segundo a acusação do Ministério Público, que foi reproduzida no despacho de instrução, João Vale e Azevedo com a ajuda de Lídia Meneses "falsificou vários documentos designadamente procurações por si minutadas, para assim obter, à revelia de Pedro Dantas da Cunha, poderes para hipotecar" um imóvel..O tribunal baixou ainda de um milhão para 400 mil euros a caução a que Vale e Azevedo estava sujeito.