CTT, ANA (gestora dos aeroportos), TAP Portugal, CP, EMEF (Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário), REFER (gestora da infraestruturas ferroviárias), Metropolitano de Lisboa, Transtejo, Estradas de Portugal e STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto) são as entidades que hoje assinaram protocolos de colaboração com o Instituto de Emprego e Formação Profissional..O secretário de Estado do Emprego, Pedro Silva Martins, destacou o "impacto positivo" do sistema de aprendizagem dual (teórica e prática, em contexto de trabalho nas empresas) na empregabilidade dos jovens, considerando que "é uma vantagem muito importante".."A oportunidade de aprender algo com estas empresas irá reforçar a sua empregabilidade", afirmou..A formação dura cerca de dois anos e meio e implica a assinatura de um contrato, mediante o qual será atribuída uma bolsa de 42 euros..Pedro Silva Martins adiantou que aproximadamente 40% do tempo total de formação é passado nas empresas e sublinhou que esta incidirá em "setores de forte componente tecnológica", nomeadamente eletrónica e automação, energia, serviços de transporte e metalomecânica..O secretário de Estado acrescentou que as vagas em cursos de aprendizagem dual cresceram 50% neste ano letivo e que pretende atingir uma meta de 30 mil alunos em 2012, 50 mil em 2015 e 100 mil em 2020, estando atualmente envolvidas mais de 5600 empresas..Quanto ao número de vagas que serão criadas nas empresas públicas está ainda por determinar:"Estes protocolos permitem a criação de várias turmas, de forma a assegurar a colocação a várias dezenas ou, eventualmente, várias centenas de jovens que vão fazer a sua formação prática nestas empresas", disse, adiantando que "atualmente, estão lançadas cerca de 700 turmas de aprendizagem dual"..Instado a comentar os dados hoje divulgados sobre a taxa de desemprego, que subiu para 15,8% no terceiro trimestre, Pedro Silva Martins admitiu "preocupação", mas salientou que os números são semelhantes aos que já foram divulgados pelo Eurostat e estão "enquadrados nas perspetivas que já foram apresentadas", pelo que o Governo mantém a sua estimativa de 15,5% para 2012.."São números que obviamente merecem a maior preocupação. O desemprego em Portugal é particularmente elevado, mas essa é uma razão que nos dá ainda mais alento para dinamizar iniciativas como esta (...). Temos de investir em ações que permitam a aquisição de competências que sejam as mais apropriadas, nomeadamente neste contexto de transformação que a economia portuguesa está a atravessar", comentou.