João Maia Abreu é alvo de críticas

Azeredo Lopes e Estrela Serrano defendem que director de informação da TVI tinha o "dever" de não acatar a suspensão
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Alguns pontos de vista separam os cinco conselheiros, apesar da aprovação por unanimidade da deliberação, divergências essas expressas nas suas declarações de voto. O papel de João Maia Abreu, director de informação da TVI à data da suspensão do Jornal Nacional 6.ª Feira é um desses aspectos. Por um lado, tanto Azeredo Lopes como Estrela Serrano defendem que "era seu dever não acatar a decisão", devendo manter no ar o noticiário, aguardando que a administração, se assim o entendesse, tomasse a decisão de o demitir. Estrela Serrano escreve mesmo que "a decisão de se demitir imediatamente após ter recebido a instrução deixou sem protecção os jornalistas da TVI".

Já Luís Gonçalves da Silva considerando que "não existe fundamento para imputar qualquer juízo crítico ao comportamento adoptado pelo director de informação", e conclui mesmo que "se alguma observação haveria a fazer era em sentido bem diferente" dos defendidos pelos outros dois membros do conselho. João Maia Abreu não esteve disponível para comentar.

Elísio Cabral de Oliveira acompanha a posição de Azeredo Lopes ao defender que a deliberação deveria "ter sido mais veemente na condenação da administração da TVI", bem como se justificaria "a instauração imediata de um processo contra-ordenacional", em vez do procedimento decidido. Luís Gonçalves da Silva adianta que a deliberação deveria "ser acompanhada de uma recomendação com leitura no Jornal Nacional de Sexta".

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