Internacionalização da economia deve ser liderada por PM
De acordo com o documento, o processo de internacionalização deve ser assumido pelo primeiro-ministro e deve ter como objectivos centrais conciliar "o regresso ao crescimento apoiado nas exportações e no investimento com o cumprimento do memorando de entendimento com as instituições financeiras internacionais, visando o financiamento externo sustentável antes do fim da legislatura".
As recomendações hoje apresentadas ao Executivo assentam em cinco consensos e em três cenários, sendo que a internacionalização da economia portuguesa deve ser um processo assumido pelo primeiro-ministro, deve ser um desígnio nacional que inclui associações privadas, deve comunicar uma percepção positiva e verdadeira dos portugueses, fazer uma execução gradual e acompanhada dos consensos e do cenário escolhido e avançar com a unificação das redes externas.
A criação de um conselho consultivo, chamado Conselho Estratégico Empresarial, é uma das propostas avançadas, no qual teriam assento "os ministros de Estado e da Economia e Emprego, bem como o presidente da CIP/Confederação Empresarial de Portugal e outras duas organizações empresariais".
Por outro lado, o estudo sugere também a evolução "a prazo para uma agência única, articulada com uma SOFID privatizada", da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação), TP (Turismo de Portugal), DGAE/MEE (Direcção Geral das Actividades Económicas do Ministério da Economia e do Emprego), DGATE/MNE (Direcção Geral dos Assuntos Técnicos e Económicos do Ministério dos Negócios Estrangeiros) e GPEARI/MF (Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais do Ministério das Finanças)".