Instituto Nacional de Estatística de Moçambique atinge 98,9% da meta no censo geral

O Instituto Nacional de Estatística (INE) de Moçambique atingiu 98,9 da sua meta no censo geral que terminou na terça-feira, disse hoje à Lusa o porta-voz da instituição.
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"No total, até o momento, foram recenseados cerca de 26,8 milhões de pessoas. Estes dados são preliminares", disse Cirilo Tembe, lembrando que a meta era estimada em 27,1 milhões.

De acordo com o porta-voz do INE, as províncias de Tete, Manica e Zambézia foram as mais críticas no processo, com coberturas de 72,3%, 74,4% e 82,8 %, respetivamente.

"Acreditamos que mais informações vindas do interior destas províncias vão chegar e por isso estes dados" vão mudar, frisou aquele responsável, afastando a possibilidade de prorrogação do prazo do recenseamento.

"Hoje, por exemplo, é o dia do piquete. Os controladores vão fazer rondas para ver se há casas não recenseadas e se for o caso far-se-á o registo", explicou.

O processo durou 15 dias e, neste período, as equipas do INE colheram informações sobre a idade, estado civil, língua, profissão e educação da população.

O custo do quarto Recenseamento Geral da População e Habitação foi estimado em 75 milhões de dólares (66,5 milhões de euros), dos quais 45 milhões de dólares (39,9 milhões de euros) foram gastos durante a fase de inquéritos.

O primeiro Recenseamento Geral da População em Moçambique foi realizado em 1980, cinco anos após a independência, seguindo-se os de 1997 e 2007, com um intervalo de dez anos entre cada um, como recomendam as práticas internacionais sobre censos populacionais.

De acordo com dados oficiais, a população do país está estimada em cerca de 27,1 milhões, um crescimento de 30% desde o último censo (2007).

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