Instagram bate o Twitter e já tem 300 milhões de utilizadores
Kevin Systrom, o presidente executivo do Twitter, anunciou ontem que o Instagram já tem 300 mil utilizadores ativos por mês, ultrapassando assim o Twitter, que conta com 284 milhões a aceder mensalmente à rede. O Facebook, que comprou o Instagram em 2012, continua a liderar com 1,35 mil milhões de utilizadores em todo o mundo.
O Instagram foi fundado em 2010 por Kevin Systrom e Mike Krieger e tem vindo a crescer de forma impressionante: em 2013, já contava com 100 milhões de utilizadores ativos, número que foi capaz de triplicar até ao final de 2014.
Para o futuro, os criadores da rede social que vive das fotografias colocadas pelos utilizadores prometem novas funcionalidades, nomeadamente em torno da divulgação das imagens de eventos que ocorram em qualquer parte do mundo. "Precisamos de perceber como usar o facto de toda a gente estar a contribuir em todo o mundo e transmitir isso de de forma global", explicou Systrom. "Se estás interessado no que está a acontecer no Campeonato do Mundo de futebol, podes espreitar, ver os jogadores, saber no que estão a pensar e o que fazem antes de entrarem em campo. Esse é o tipo de coisa que queremos fazer no próximo ano", resumiu à BBC.
Outra funcionalidade agora introduzida relaciona-se com a verificação da identidade dos utilizadores, algo que já existia no Twitter e no Facebook, permitindo aos seguidores ter a certeza de que não estão perante uma conta falsa ou criada por alguém que pretende fazer-se passar por outro utilizador. E passou a ser opção partilhar diretamente, de forma privada, uma fotografia com outro utilizador da rede.
Recentemente, o Instagram introduziu também os "posts patrocinados", permitindo que as marcas cheguem aos milhões de utilizadores da rede. Ainda que a novidade não tenha sido bem recebida, Systrom justificou o recurso à publicidade com a necessidade de crescimento da empresa: "quando chegas aos 300 milhões de utilizadores não é barato gerir o serviço, precisamos de assegurar que conseguimos contratar mais pessoas". Já a estreita relação com o Facebook, garante Systrom, tem sido benéfica para a rede social, uma vez que tem permitido ao Instagram corrigir-se e "aprender com os seus erros".